Os impactos sociais que a pandemia da Covid-19 trouxe para o mundo foram inúmeros e atingiram todas as esferas da sociedade, começando pela saúde e chegando até mesmo a cultura. Diante de uma realidade em que as pessoas não podem reunir-se sequer para comemorações familiares e entre amigos, é fora de cogitação promover festividades e eventos culturais. Dentro deste contexto, a indústria cultural também reinventou a maneira de manter viva a tradição e levar alegria para a população durante esse período tão caótico que o mundo enfrenta. 

 

No norte de Minas Gerais, as tradicionais festas juninas, os catopês e a famosa Feira de  Exposição Agropecuária não puderam acontecer este ano devido a pandemia. E para não deixar o povo montesclarense desanimado com a situação, diversos artistas regionais realizaram lives utilizando as plataformas digitais. 

 

A Funorte esteve presente apoiando muitos eventos on-line de caráter cultural, pois é uma instituição que reconhece o valor da cultura para a formação de seus estudantes e valoriza os artistas regionais. Além de levar a cultura aos lares das pessoas, as lives beneficiaram diversas instituições e ongs de apoio social. 

 

A primeira live que a Funorte apoiou foi a da cantora Sarah Dupim, egressa do curso de Medicina Veterinária da instituição. A transmissão aconteceu no dia 13 de junho no espaço verde do Campus JK. O evento denominado Arraiá Mix, arrecadou centenas de cestas básicas que foram doadas para famílias carentes e rações para ONGs de proteção animal.

 

Logo em seguida, a  dupla Lucas Ribeiro e Matheus realizou no dia 21 de junho, a  segunda edição da live solidária "LR & M", no Hospital Veterinário Renato de Andrade. A live também arrecadou recursos para doar para instituições que ajudam pessoas em situações vulneráveis. 

 

No dia 26 de julho, a Funorte  promoveu o Arraiá Solidário, com a participação da cantora Mel Andrade que é acadêmica do curso de Psicologia e colaboradora da instituição. Em parceria com Mel, a cantora Clara Siqueira, acadêmica do curso de Medicina, a cantora Sarah Dupim, egressa do curso de Medicina Veterinária e outros artistas da região, como André Maia, da banda Toque Xote, Wilton Baião, da Banda Baião Tropical, Jean Karlo e Banda Fricote animaram a noite na telinha de quem assistia de casa. Essa live também arrecadou centenas de cestas básicas que foram destinadas às famílias assistidas pelo programa #SalveaGraxa. 

 

Mel Andrade comenta que “quando pensamos em realizar o evento, lembramos principalmente, em ajudar aqueles amigos músicos, que estão sem poder trabalhar nesse momento. Já realizamos outras lives para arrecadar recursos e ajudar outras instituições e vamos continuar fazendo essa corrente do bem, usando nosso talento para servir o próximo”

 

A Funorte também apoiou a live do sertanejo Wallas Arrais. A transmissão ao vivo foi conduzida pela docente do curso de Estética e Cosmética da Funorte, Taíra Maciel que convidou a audiência a participar dos sorteios de diversos prêmios e fazer doações para a ONG Doadoria, que fornece sopa aos domingos para pessoas em situação de rua e ajuda famílias carentes de Montes Claros.

 

O repertório do cearense agradou o público de mais de 15 mil espectadores que acompanharam a transmissão. Wallas diz ter ficado muito satisfeito com o resultado do projeto. “Montes Claros me recebeu bem demais. Muito obrigado pelo carinho. É hora de nos unirmos para salvar vidas”. 

 

A Funorte foi parceira também da 4º Live Solidária de Edimilson Batista, conhecido cantor de forró na região norte-mineira. As doações obtidas com a realização da live foram destinadas ao Asilo São Vicente de Paula. 

 

Por último, no dia 26 de setembro, a Funorte apoiou a transmissão ao vivo do cantor Denisar Mota, juntamente com Cid Monteiro, Ricardo Viana e as bandas Glesh e Vladwostock. A live “Tons de Minas” faz parte do projeto “Fique em casa comigo”, da plataforma YouTube, que leva entretenimento para a casa das pessoas através da internet durante o período pandêmico. 

 

A Funorte incentiva a promoção dos eventos e busca sempre assumir seu papel de instituição socialmente responsável, ajudando quem precisa e mantendo vivas as tradições e cultura da região. Todas as lives foram realizadas obedecendo os critérios de segurança recomendados pelos órgãos de saúde para evitar a propagação da Covid-19.