Cácio Xavier Pereira, 48 anos, natural de Manga-MG, graduou-se em Jornalismo nas Faculdades Integradas do Norte de Minas – ics_funorte. Atualmente, ocupa o cargo de Diretor de Jornalismo da InterTV, afiliada da Rede Globo em Montes Claros. Ele possui especialização Latu Sensu em Docência em Ensino Superior (Soebras), Mestrado em Letras, Estudos Literários (Unimontes), MBA Gestão de Pessoas (Senac) e Master em Jornalismo – Gestão Estratégica em Empresas de Mídia (IESE).
Segundo o jornalista, a escolha do curso aconteceu por vocação. “Cursava Letras na Unimontes (conclui na mesma época) e quando fiquei sabendo do curso na ics_funorte me matriculei na primeira turma”, frisa.
Para Cácio, o curso de Jornalismo contribuiu em muitos aspectos para seu sucesso no mercado de trabalho. “A formação acadêmica foi muito relevante no sentido de aprimoramento profissional. Inclusive abrindo outra porta nova, a do magistério. Fui convidado e trabalhei como professor universitário na ics_funorte e em outras instituições. Acabei fazendo mestrado e outras especializações em função disto. Hoje, me dedico, exclusivamente, a gestão do jornalismo das duas emissoras da InterTV em Minas”, diz.
O egresso lembra-se dos desafios inerentes a profissão e revela que não se deve parar no primeiro obstáculo: “Os desafios são complexos e se reinventam a cada instante. Digo isto, pois temos de estar alertas ao turbilhão de mudanças que segue seu curso impiedosamente. As informações e todas as suas versões e faces se apresentam em todos os meios e formas possíveis e, diria até, improváveis. E aí de você, titubear na apuração dos fatos. Sim, dos fatos. Temos de perseguir a verdade. Buscar a verdade, podemos ser levados a erro, OK. Mas o percurso traçado forjará nossa credibilidade. O patrimônio do jornalista é sua reputação. É o reconhecimento do receptor quanto a mensagem que passamos a cada notícia apurada e veiculada. O desafio, penso, é manter-se vivo neste processo. A morte, neste caso, é o descrédito”, enfatiza.
Otimista, Cácio acredita que o mercado de trabalho para o jornalista está numa crescente. “O mercado permanece favorável. Na prática, um mercado sedento por jornalistas natos, sempre procurando e com dificuldades em encontrar talentos. E, neste processo, sempre há espaço para quem faz um bom “arroz com feijão”, ou seja, o esforço e a correção tem espaço no time. Estamos vivendo um tempo onde a produção de conteúdos, nos mais diversos seguimentos está crescendo em escalas industriais. E, em meio, a produções de gostos duvidosos caça-cliques, há um mercado que valoriza o texto linguisticamente correto e criativo”, destaca.
Para o futuro, Cácio, já faz planos: “Aposentar! Dar lugar aos novos jornalistas neste mercado maravilhoso da notícia. Daí criar um canal no Youtube, ou sei lá qual outra mídia que surgir, e falar apaixonadamente de cerveja, bicicleta e outras maravilhas que meu coração mandar”, finaliza.